Após o golpe militar de 1964, o Brasil viveu duros anos de ditadura militar, anos de intensa repressão e nenhuma democracia, mas em1984 ocorreu um movimento político democrático com grande participação popular. Este movimento clamava por eleições diretas para presidente da República, e ficou conhecido como “Diretas já!”.
O fato foi uma imensa movimentação popular que tentava lutar pela democracia; apesar de toda luta, as eleições diretas só ocorreram em 1989.
Se ninguém tivesse resistido, lutado ou questionado, será que teríamos conseguido nosso direito à democracia devolvida?
Sabemos que a época em que ocorreu a ditadura, ao mesmo tempo em que havia uma parcela da população satisfeita com o regime, havia também uma parcela inconformada e disposta a dar a vida por seus direitos garantidos e pela “nação”.
Depois de vários anos que a ditadura foi “deixada apenas para a história do país”, nos vemos mais uma vez em ano de eleições, e o que vemos em sua grande maioria na televisão são rostos e discursos, conhecidos e decorados pela população.
Nosso dever não é apenas assistir ao horário eleitoral como uma hora para relaxar e garantir boas risadas, mas sim analisar cada candidato, procurar sobre seu passado político e sua função na política do país. Garantir que seu voto não será jogado no lixo pela corrupção, ter certeza que aquelas pessoas realmente farão seu trabalho de representar seus interesses, de fazer melhorias no país.
Votar é um direito do cidadão, e se no passado, quando esse direito foi roubado, houve mobilização para a sua reconquista, cabe a nós, que estamos aqui, agora, fazer bom uso dessa ferramenta e mostrar que as conquistas do passado não foram em vão.
Pesquisar, exigir, votar, revogar é um direito e um dever de todo e qualquer cidadão, pois nosso país é grandioso e belo, e para garantir que essa terra abençoada caminhe sempre numa direção positiva nós temos que votar o certo e vetar o errado, afinal somos ou não somos o povo?
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